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Suporte de RH - Trabalhador nômade, é tendência no mundo dos negócios, diz estudo

Suporte de RH - Trabalhador nômade, é tendência no mundo dos negócios, diz estudo

Suporte de RH - Trabalhador nômade, é tendência no mundo dos negócios, diz estudo

Horário flexível, opção de trabalho remoto, liberdade e incentivo para inovar, e boa remuneração. Para cada vez mais profissionais essa é a descrição do emprego dos sonhos. E se depender das companhias líderes de mercado, a abertura de vagas com essas características só deve aumentar. O tipo de profissional que deve ocupá-las já tem até nome: trabalhador nômade. Essa é uma das conclusões apresentadas na pesquisa Barômetro da Inovação, realizada pela GE. O estudo ouviu 2.748 CEOs de 23 países, incluindo o Brasil, e 1.346 formadores de opinião de treze nações.

Uma das maiores forças por trás desse fenômeno em ascensão no mercado de trabalho é a adoção, cada vez mais universal, das novas tecnologias. E isso não se limita aos avanços na área de comunicação, que tem libertado o profissional de seu cubículo e o jogado no mundo sem privá-lo das ferramentas fundamentais ao seu ofício. Hoje, por exemplo, com o avanço da internet das coisas, que conecta sensores de monitoramento de praticamente qualquer coisa à internet, um trabalhador em trânsito não só pode saber como cada peça de uma máquina em uma fábrica está funcionando, como pode intervir, remotamente, para aumentar a eficiência.

O trabalho remoto turbinado pela tecnologia também já é realidade em hospitais. “Há radiologistas especializados em subtipos de tumores que fazem laudos a partir de documentação digitalizada de imagem, e ressonâncias magnéticas enviadas de diferentes lugares”, diz Heloísa Machado, diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH). “É uma nova relação de trabalho que beneficia a todos”, afirma. É bom para o paciente, que tem o melhor especialista do mundo ao seu dispor, e para o radiologista, que pode oferecer seus serviços a um mercado muito maior.

O movimento de descentralização da produção movido à tecnologia deu condições para o surgimento do trabalhador nômade. Para 42% dos CEOs ouvidos pela pesquisa da GE a revolução digital continuará viabilizando formas novas e mais flexíveis de trabalho como essa. Há desafios no caminho tanto das empresas quanto dos profissionais. Legislação trabalhista e controle de performance dos colaboradores tomarão algum tempo das companhias, enquanto capacitação e autodisciplina desafiarão os trabalhadores nômades (leia mais abaixo). Mas, se para 79% dos formadores de opinião ouvidos pela pesquisa, permitir o trabalho remoto dos colaboradores já tem força suficiente para aumentar a produtividade, os entraves são pequenos perto dos benefícios que essas novas formas de trabalhar podem trazer.

Três dicas para os trabalhadores nômades

Trate sua carreira como um negócio

Do mesmo jeito que uma empresa tem desafios de pequeno, médio e longo prazo, além de um planejamento para atacá-los, você, como trabalhador nômade, também deve ter. Para isso, assuma as rédeas de sua carreira, estabeleça objetivos e crie um plano de ação para atingi-los. E não se esqueça de fazer o seu próprio marketing: divulgue seus melhores trabalhos nas redes sociais, reforce o networking e crie um cronograma para a prospecção de novos clientes. Um coach pode ser um bom aliado.

Seja organizado

Sem organização, o sonho do trabalho nômade vira pesadelo. A disciplina com horário, dinheiro e prazos é importante para qualquer profissional, mas para aqueles que não contam com um crachá, essas características podem determinar o sucesso ou o fracasso. Calendários online, aplicativos que organizam o tempo e até ajudantes em finanças pessoais virtuais são uma mão na roda. Organize-se - isso vai lhe ajudar a ganhar novos clientes (e a não perder os já conquistados).

Invista em treinamento

Por viver como eterno funcionário temporário, você terá que disputar trabalhos com outros profissionais. Nesse sentido, ter uma especialização ou familiaridade com um tema que poucos dominam pode garantir um contrato. Novas habilidades também vão lhe dar segurança não só na resolução de problemas, mas na utilização dessas oportunidades para inovar. Esse diferencial poderá aumentar seu valor no mercado e garantir trabalhos novos.

Três dicas para quem contrata trabalhadores nômades

Entenda a legislação trabalhista

A legislação trabalhista brasileira pouco evoluiu desde que foi criada, nos anos 1940. Assim, para encaixar novos regimes de trabalho, com o do trabalhador nômade, a uma legislação que parou no tempo, é preciso conhecer as leis do trabalho. Cursos e consultorias podem ajudar nesse processo. O objetivo é garantir a flexibilidade trabalhista que a nova economia exige - sem, é claro, desrespeitar a lei.

Reforce a cultura da empresa e tenha metas claras

Quando um número cada vez maior de profissionais não permanece na sede da empresa nem convive com os demais funcionários, manter a cultura da companhia e todos trabalhando juntos nas metas de longo prazo da empresa é um desafio. Reforce os objetivos do grupo com os trabalhadores nômades e explique de que modo o projeto deles se encaixa na estratégia da empresa. A tecnologia é grande aliada para aproximar e criar laços com esse novo tipo de profissional.

Controle a performance

Com a expansão do regime de trabalho nômade, os trabalhos passados para esses profissionais tendem a ser cada vez mais complexos e de demorada execução. Assim, acompanhar o andamento de um projeto enquanto ele é feito, e não apenas na hora da entrega, passa a ser fundamental. Novamente, a tecnologia pode ser uma grande aliada. Reuniões virtuais são fáceis e baratas de fazer, e relatórios parciais podem ser completados online. O controle de performance é bom para a empresa e para o trabalhador nômade.

 

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Caminhos-para-o-futuro/Desenvolvimento/noticia/2016/01/trabalhador-nomade-e-tendencia-no-mundo-dos-negocios-diz-estudo.html

 

Editado em: 01.05.2016